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19/10/2016 |
www.carlostaibo.com (19 de outubro de 2016) | Acabo de publicar um livro intitulado ‘Colapso. Capitalismo terminal, transición ecosocial, ecofascismo’ (Los Libros de la Catarata). Permito-me resumir aqui, fundamentalmente por razões pedagógicas, algumas teses que defendo nesta obra…. Faço-o, também, na certeza de que o debate relativo a um eventual colapso geral do sistema em que padecemos falta, duma forma apelativa, tanto nos meios de incomunicação como entre os responsáveis políticos. Dito isto, acrescento que não estou em condições de afirmar taxativamente que se vai produzir um colapso geral e menos ainda quanto a adiantar uma data a esse respeito. Limito-me a assinalar que o colapso é provável. Não apenas isso: os dados que nos vão chegando convidam-nos a concluir que é cada vez mais provável, o que, só por si, nos devia levar a assumir uma estratégia de reflexão, de prudência e, claro, de acção.”
1. O que é o colapso?
O colapso é um processo, ou um momento, de que derivam várias consequências delicadas: mudanças substanciais, e irreversíveis, em muitos aspectos; profundas alterações no que se refere à satisfação das necessidades básicas; reduções significativas na dimensão da população humana; uma perda geral de complexidade em todos os âmbitos – acompanhada de uma crescente fragmentação e de um retrocesso dos fluxos centralizadores -; a desaparição das instituições previamente existentes e, por fim, a quebra das ideologias legitimadoras e de [...] |
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